terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vampiros vs Lobisomens: venha o caralho e escolha


Há uma questão que me inquieta desde o arranque desta interminável procissão de filmes e livros sobre a milenar divergência de opiniões entre vampiros e lobisomens que, não obstante a sua pertinência, tem sido sistematicamente descurada tanto por fãs quanto por detractores deste que será sem dúvida lembrado como um dos mais marcantes fenómenos da cultura pop do século XXI: a de qual das sanguinárias criaturas é a mais paneleira.

“E que é que essa merda interessa?”, indagará o esferográfico leitor com uma caneta Bic enfiada na peida, em busca de inspiração enquanto escreve promessas de fidelidade eterna ao namorado ucraniano recentemente deportado, esforçando-se por encontrar uma palavra que ao mesmo tempo rime com “broche” e não lhe foda a métrica toda ao verso. Até é bem perguntado, há que dizê-lo. Muitas outras questões de interesse orbitam este assunto. Por exemplo, existirá alguma razão válida para que licantropos e hematófagos não possam ser bons amigos? Ou odiar-se-ão simplesmente porque sim, que nem duas famílias vizinhas de bimbos do interior nortenho que se matam há gerações porque quem tiver aquele último nome é tudo uma cambada de filhos da puta? E em qualquer desses casos, seria possível negociar-se o armistício mediante a intervenção diplomática de um ser que, não sendo lobisomem nem vampiro, partilhasse características de ambos? Alguém como a espanhola Duquesa de Alba, a única mulher até hoje a conseguir que a minha piça se encolhesse tanto de horror que se tivesse continuado a crescer para dentro me teria desenrabado?

Sou menino para admitir que são questões dignas de ocupar o espírito filosoficamente predisposto, sim, mas ao invés destas e de outras que tais, a resposta à primeira que coloquei pode vir a revestir-se de grande utilidade prática e por isso deve ter precedência. Permitam-me uma gedankexperiment ilustrativa do motivo por que assim é. Imagine-se o leitor acabado de ser raptado por um pérfido mestre do crime que lhe diz o seguinte: “Ah, insuportável leitor, ei-lo finalmente sob o meu controlo. E, na medida em que sou malvado, colocá-lo-ei numa situação em que preferiria não estar. Preste atenção, pois irei fazer-lhe uma pergunta algo capciosa. Se responder, limitar-me-ei a enfiar-lhe um balázio no meio dos olhos. Caso se recuse a fazê-lo, serei forçado a arrancar-lhe o escroto e a usá-lo como preservativo enquanto lhe fodo o buraco da pichota, de modo a que quando me vier a minha meitadela não esguiche através do seu saco roto e me estrague o tapete de genuína pele cona de andorinha. Ora então, a pergunta é a seguinte: muito honestamente, prefere lobisomens ou vampiros?”

Para os presentes efeitos, façamos de conta que o leitor estava impossibilitado de se armar em MacGyver com a caneta Bic armazenada no cu e que não tinha hipótese de fuga. Obviamente, o seu pensamento em tal situação poderia ser apenas um: “Diabos… se ao menos tivesse pensado neste assunto atempadamente, dando-lhe a devida atenção como o Príapo me incentivou a fazer algumas linhas acima, estaria em condições de responder sem medo de escolher a criatura mais paneleira por engano. Em suma, morreria mas teria a certeza de que morreria à homem. Agora, para não correr riscos, terei de ser fodido na picha com a pele dos meus próprios colhões. Tinhas razão, Príapo… perdoa…”. Pois é, agora já pedes desculpa não é, seu cabrão?

Bom, tendo o leitor amochado depois desta, continuemos. A questão não é tão simples como parece à partida. Ambas as criaturas dispõem de poderosos argumentos a favor da sua paneleirice. Haverá talvez um compreensível impulso no sentido de se atribuir prima facie o vibrador de ouro ao vampiro, uma vez que o lobisomem é um monstro peludo e ter pêlo no monstro é d’homem. Contudo, não nos podemos esquecer de que o lobisomem, por definição, anda sempre à canzana, e que por isso está a todo o momento sujeito a ser enrabado. Por outro lado, o vampiro é detentor de um poder de chavascal tão para lá do alcance do comum heterossexual que é questionável se seremos sequer capazes de imaginá-lo. Refiro-me, como é óbvio, ao poder de executar minetes a gajas com o período. A mesma cona pingona em que até o mais másculo devorador de picanha mal-passada se recusaria a meter a boca seria, para o guloso vampiro, mais do que algo a lamber, um petisquinho do lóbulo da orelha, merecedor no final de uma sugadela no tampão como quem tira a chicha do último pescocinho de galinha no prato. Portanto, o que lobisomem tem de monstruoso o vampiro compensa largamente em menstruoso. É coisa que não pode deixar de lhe valer alguns pontos.

Mas aí é que está, para o vampiro tanto lhe faz chupar senaita como gaita. O que interessa é que venha com sangue. Como, regra geral, quem come salsicha com ketchup não se queixa que venha também com maionese, o vampiro não será excepção e, portanto, gosta de chupá-las sim senhor, e bem gordas. E assim se foram os pontos todos do vampiro pelo cano do cu abaixo.

Agora, visto que nestas coisas de decidir quem é mais homem o tipo de pele é sempre um bom indicativo, analisemos este factor. No caso do lobisomem não há muito a dizer. Temos aqui um homem que se barbeia de fresco pela matina e à noite já está coberto por uma camada de farfalheira digna de pachacha angolana. O vampiro, esse, não só não faz a barba como nem apanhar solzinho pode senão, ui ui, o mal que aquilo lhe faz à cútis. Cá temos outra vez o vampiro a subir disparado na escala da paneleiragem.

Nota: Nas considerações cutâneas acima tecidas ignorei propositadamente todos os livros e filmes do Crepúsculo, a saga sobre vampiros e lobisomens aplaudida um pouco por todo o mundo com as mãos dentro do cu de quem dela é apreciador. Quando a história em questão envolve lobisomens depilados e vampiros que sob a luz solar ficam cobertos de purpurina em vez de morrerem, a discussão sobre quem é mais paneleiro torna-se despicienda.

Voltando ao assunto, desengane-se o leitor convencido de que o lobisomem vai neste momento com grande vantagem sobre o vampiro em termos de quem é mais macho. Não esqueçamos que o lobisomem não tem qualquer tipo de pudores em subir ao alto de um morro a meio da noite e anunciar “há cuuuuuuuuuuuuu” a quem quer que esteja naquele momento a passear pela mata. Repito, não é tão fácil como parece à partida decidir quem é mais bichona.

Muito bem, após devidamente quantificada toda a informação (pouparei ao leitor os difíceis cálculos das variáveis em questão, uma vez que exigem conhecimentos de Métodos Quantitativos ao nível do 10º ano), eis os resultados obtidos apresentados aqui em histograma. Para fins de referência, considere-se que o "0" corresponde a mim e o "100" ao leitor depois de uns shots. Verifica-se, então, que a intuição inicial afinal estava correcta. O vampiro é mesmo objectivamente das duas a criatura mais paneleira.



A margem é pequena mas não nos esqueçamos de que um só centímetro de piça dentro do cu é suficiente para condenar o mais viril dos homens a uma vida inteira de paneleirice. Claro, o corolário deste último aforismo é que que tanto lobisomens como vampiros são de uma paneleirice atroz, e quem disser que prefere um a outro é porque gosta de chupar picolé de piça. Seja como for, se o dito vilão capturar o leitor e o forçar a escolher, é escolher logo o lobisomem, caralho.

6 comentários:

  1. Eu não tenho preferências e posso continuar a não ter, afinal não tenho escroto para me arrancares e como tal recuso-me a responder à tua questão:PPPPP
    (bom texto)

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  2. Vilão que é vilão não se deixa deter por semelhantes tecnicalidades, cara Brandie. Mas não puxemos pela imaginação no sentido de tentar conceber que tipo de tortura horrenda se poderia desencantar para quem nasceu desprovido de escroto.

    Tenho só de acrescentar que fico verdadeiramente espantado de cada vez que uma mulher lê um dos meus textos até ao fim. Em particular este, que ainda hoje me valeu o ódio de muita fã do Crepúsculo de pito aos saldos (não me enganei). Nada mau, para quem nasceu sem escroto...

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  3. so agora tive conhecimento deste interessante blog e como tal so agora li este post.
    depois de impressionado com maravilhosa retorica, fico desconfiado da credibilidade dos outros posts quando o autor, depois de magnificos pontos sobre a paneleiragem de tais seres, me apresenta um grafico em que o nivel de paneleirice nem aos 80% chega.
    sendo 0% o autor, espero estar na escala negativa de tal grafico

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  4. Ora boas, Chivas.

    Forçaste-me a sair do exílio com esse comentário, caralho. Realmente não me ocorreu na altura que um qualquer leitor pudesse entre dois broches arranjar tempo para me acusar de paneleirage baseado no supramencionado gráfico. Mas permite-me que esclareça por que motivo continuas a ser infinitamente mais maricão que Príapo, tal como toda a gente.

    A verdade é que quando se viu o mundo como eu vi, compreende-se que a escala da paneleiragem atinge altitudes com que o comum mortal não ousa sonhar. A maioria pensa que para lá do Manuel Luís Goucha nada mais pode haver. Ora, a verdade é que para lá desse nível de mariquice sem dúvida estratosférico há muito mais - embora por motivo da decência que faço questão de manter aqui não vá entrar em detalhes. Nem queiras saber.

    Ou seja, resumindo e concluindo, mesmo o mais paneleirão dos vampiros continua a ser um machão comparado com os 19% da escala acima dele. Percebeu, o menino?

    Quanto ao estares no lado negativo do gráfico, até é possível que estejas. O teu erro é pensar que isso fará de ti mais macho que eu (embora a tua inocência ao achares que sim não deixe de ser enternecedora). Isto porque há um nível mínimo de sensibilidade que um homem tem que ter para ser macho, pois para ser macho tem que foder gajas e para foder gajas tem que ter um mínimo de sensibilidade, e quem tem um mínimo de sensibilidade, admito, tem um mínimo de mariquice. Mas se estiveres no lado negativo do gráfico és tão macho que não tens sensibilidade nenhuma. Logo, não tens mariquice nenhuma. Porém, como és incapaz de foder gajas estando nesse nível, és um paneleirão descomunal, de maneira que o 0% do gráfico corresponde em simultâneo ao nível mínimo de paneleiragem e ao máximo de fodilhão. É, por assim dizer, a mediana perfeição. E como esse lugar é exclusivamente ocupado por Príapo, segue-se como o dia à noite que és, em qualquer caso, infinitamente mais paneleiro que eu.

    Sentes-te elucidado? Se tiveres dúvidas lê tudo outra vez que eu volto a explicar.

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  5. http://mg.misterape.com/?ac=vid&vid=57378896

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  6. bem vindos a terra dos 5p. putas paneleiros e puta que os pariu a voces todos . obrigado

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